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Dizem que os Portugueses são preguiçosos. Nada mais errado! Somos é imprevidentes e, por isso, desenrascados. Sabemos muito bem correr atrás do prejuízo, causado pela nossa falta de antecipação dos problemas. É também por isso que acreditamos no destino e, como corremos muito, (...) somos um povo trabalhador.

Ganhar dinheiro? Mas para quê? Parafraseando um amigo meu, o que importa é andar de um lado para outro a fazer vento. Missão: Ventilador .

- C@nd.

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Excelência é intolerância com a mediocridade. - António Borges

Onde já chegámos! Dá vontade de dizer que o último a sair que apague a luz e feche as portas do aeroporto!

Enfim, a esperança é a última a morrer, porque, como dizia Agostinho da Silva, restaurar a criança em nós, e em nós a coroarmos Imperador, eis aí o primeiro passo para a formação do império.

É preciso combater com unhas e dentes o famoso Lema do Português: Não deixes para amanhã o descanso que podes ter hoje.

Para puxarmos por Portugal não convém enterrar a cabeça na areia como a avestruz. Amar não significa ser-se cego.

Por isso, mãos à obra!

Causas da Falta de Inovação em Portugal:

Fonte: António Coutinho, director do Instituto Gulbenkian de Ciência.

• Ausência de Investigação Científica suficiente (toda a inovação é de base tecnológica e toda a tecnologia tem uma base científica).
• Ausência de Cultura de Risco (a sociedade portuguesa é muito conservadora nos procedimentos individuais e colectivos, desincentivando o individualismo e não suscitando nem fomentando a capacidade empreendedora. A resistência à mudança é resultado de aversão ao risco, produto da subsidio-dependência e do paternalismo estatal)
• Ausência de pessoas e 'connections' (população envelhecida, poucos doutorados, nível médio de formação superior muito baixo, fuga de cérebros nacionais, baixa importação de cérebros estrangeiros, baixa circulação de cérebros. Ainda mais importante que o know-how, é o know-whom).
• Ausência de Capital de Risco (que não é atraído porque faltam "business angels", ou seja, pessoas com competâncias na área de criação e gestão de empresas, para trabalharem em ligação íntima com técnicos e cientistas, o que obriga estes últimos a perderem tempo a tornarem-se gestores).
• Péssima distribuição dos dinheiros públicos (tendência para repartir pelas várias capelinhas, sem criar espírito de competitividade e de meritocracia. É melhor deitar dinheiro à rua do que apoiar a mediocridade, que gera sempre mais mediocridade, criando um princípio de degradação permanente).
• Ausência de excelência, com o seu efeito de lastro (a única maneira de criar excelência é a partir da excelência existente, exactamente como a mediocridade, que se instala, domina e abafa).

Nem só de Turismo vive Portugal

Fonte: Carlos Coelho, do seu livro Portugal Genial.

• Aguardente da Lourinhã: É a terceira região demarcada de aguardente vínica da Europa, a seguir à Cognac e à Armagnac.
• Amêndoa: A Amendouro fornece o Torrão de Alicante e a Ferrero Rocher, que também usa cerejas do Fundão no Mon Chérie.
• Azeite: Em testes cegos, a qualidade do azeite luso está ao nível do italiano, que é o melhor do mundo. Mas vale dez vezes menos.
• Bordados da Madeira: São os melhores do mundo. Em 1891, a Rainha Vitória transformou Londres no maior importador deste artesanato.
• Cavalo Lusitano: Produto zootécnico que mais divisas traz ao país. Diz o toureiro Pablo Hermosa: "Comprar cavalos, só em Portugal".
• Cortiça: Portugal produz 51% da produção global, sendo o Grupo Amorim o maior fabricante mundial. O maior sobreiro do mundo é luso e consta do Guiness.
• Energia: Na ilha Terceira, Açores, deverá nascer a primeira central de produção exclusiva de hidrogénio.
• Flor do Sal: É reconhecida como a melhor do mundo, mas vende-se a França, para ser revendida como produto premium francês.
• Termas: Nas Caldas da Raínha está o mais antigo hospital termal do mundo. Chaves tem um dos tipos de água mais quentes da Europa.
• Vinho do Porto: considerado o melhor vinho de sobremesas do mundo. Por esse motivo é a bebida oficial de muitas casas reais.